segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Taverna do Bardo - Parte 1


Depois de alguns dias de viagem em uma estrada deserta, Alrosth chegara a uma cidade chamada Bélidan, ele procurava um homem, que a partir de algumas informações, estaria nesta cidade.

Era uma grande cidade, um centro de comércio, seria difícil encontrar alguém naquele lugar. A cidade tinha boa parte das casas feita de pedra, só algumas casas fora do muro externo não eram feitas de pedra. Guardas vigiavam de altas torres, grandes arcos e flechas tão afiadas quanto uma espada.

Alrosth trajava uma roupa verde, já desbotada pelo tempo, ele já não era tão jovem, talvez trinta anos, era alto, mas não muito forte. Um arco longo nas costas, uma aljava feita de couro, e um punhal que guardava dentro de sua bota.

Ele estava sem direção, pois, não conhecia a cidade. Anoitecera, e então, ele fora procurar uma taverna e uma possível estalagem para pernoitar, foi seguindo por um longo corredor, algumas portas dos lados, muitas janelas e algumas lamparinas presas em alguns portais. Lá, bem distante Alrosth avistou uma placa de madeira escrita, "Taverna do Bardo". Muitas luzes acesas, ele seguiu pelo corredor, passou por um homem encapuzado, mas ele não tinha certeza que era mesmo um homem, Alrosth não conseguiu ver o que era, tentou passar despercebido.

Na porta, estavam um anão, um elfo e uma criatura estranha, não sendo vista com freqüência por aquelas terras, possivelmente um goblin. Alrosth aproveitou a ocasião para fazer algumas perguntas;

― Boa noite senhores! ― disse Alrosth. ― Meu nome é Alrosth, das Terras do Leste. Espero não estar atrapalhando esta bela noite.

O anão olhou diretamente nos olhos de Alrosth. ― Boa noite viajante! ― Nada mais disse o anão.

― Não se preocupe com Théran. ― disse o elfo, com uma feição amigável. ― Saudações, nobre viajante, meu nome é Hellian, das Florestas Longínquas de Aldenian. Não atrapalha, só estamos de passagem, ficaremos aqui só esta noite. Levaremos esta criatura até o próximo posto de guarda, não muito longe, talvez, um dia de viagem.

Alrosth percebeu que o elfo estava disposto a ajudar, mesmo que de forma ínfima. ― Estou à procura de um homem, seguindo-o através de várias léguas. Você sabe alguém de confiança para me dar informações seguras?

― Mas, o que este homem fez? ― O elfo queria saber de algo. Mas parecia que Alrosth não falaria nada, mesmo para um elfo que parecia tentar ajudar. ― Desculpe, mas é uma missão de bastante discrição.

― Agradeço a ajuda de vocês. Vou entrar na taverna, aproveitar esta boa música e tentar descobrir alguma coisa. ― Alrosth percebeu que não adiantaria ficar ali. ― Até breve senhores! Boa Noite.

Alrosth entrou na estalagem. No canto, bem perto da janela estava um bardo tocando seu bandolim, enquanto, outros bebiam e se divertiam. A estalagem estava cheia de viajantes, possivelmente; ladrões, assassinos, mercenários.

Continua...

Por Arthur, Alcy e Daniela

Um comentário:

  1. Opa! Blind Guardian tão tocando ali!
    Bélidan é uma espécie de fortaleza, um centro comercial e refúgio de pilantragem, pelo que parece.
    Arg... quria ouvir o bardo tocando esse bandolim!
    E se o Alrosth for um jagunço que tá caçando a presa? Mas ele parece ser linear e do bem.

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